terça-feira, 28 de novembro de 2017

Ética



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O vídeo sobre ética veio reafirmar o que eu pensava sobre o que é ser ético.
Nós como educadoras e educadores devemos manter sempre a ética no ambiente de trabalho e principalmente dentro das salas de aula. É difícil trabalhar com pessoas que não sabem usar a ética. No meu trabalho eu me deparo com estas situações, tenho que prestar mais atenção no que falo.
No vídeo a autora disse que ética diz o modo como vivemos com o outro. Aprende-se ética através da convivência. E ela diz ainda que a solução para transformar a sociedade em uma sociedade ética, seria construir um mundo bom de verdade e não de acordo com a visão pessoal sobre o mundo bom.
 Para manter uma boa convivência, a ética se faz necessária. A ética harmoniza as relações dentro do ambiente de trabalho, estará contribuindo para que as regras de convivência se torne efetivamente o elo da boa convivência entre as pessoas.

sábado, 25 de novembro de 2017

A educação no Século XXI e o perfil das educadoras e dos educadores



Este título foi tema da palestra que tivemos no dia 21 deste mês com o  filósofo, escritor, educador, palestrante e professor universitário Mário Sérgio Cortella, ele possui mestrado e doutorado em educação.
Cortella nos chamou atenção para fato de termos alunos do século XXI, sermos do século XX e a metodologia ser do século XIX, com isso ele deixa claro que não podemos confundir escola tradicional, que busca excelência, com anacrônica, ultrapassada.
Durante a palestra foi levantada várias questões que me fez pensar e repensar sobre o fazer pedagógico das salas de aula.
O palestrante falou da era do imediatismo, da rapidez e do fugaz e no meio de tudo como entreter o aluno? Ele defendeu o uso do celular como ferramenta de aprendizagem, ser um aliado do professor nas práticas pedagógicas. Nos fez pensar sobre questões éticas como profissionais que somos.
Ele falou também que os professores reclamam que os alunos não são mais os mesmos, que está difícil trabalhar com eles, mas insistem em manter os mesmos modelos superados como metodologia.
Despertar o interesse pelo conteúdo abordado em sala de aula é um dos maiores desafios dos professores. Cortella disse que conhecimento pressupõe interesse e é tarefa do educador encontrar o foco de interesse dos alunos.
Cada vez mais o professor deve se atualizar para dar conta da demanda da sala de aula, para poder inserir conteúdos de maneira que irá atrair o interesse do aluno, em minha opinião, um desses interesses é o professor saber lidar com mídias e podê-la usar em suas aulas. Mas vejo um obstáculo: o acesso de todos,  a mídia. Porque na escola pública ainda não temos um laboratório de informática equipado com computadores que contemplem uma turma de 35 alunos, como é o número das maiores turmas que temos em minha escola. Não são todos os alunos que possui num celular com internet, para que possamos estar utilizando para pequenas pesquisas.
Claro que o palestrante, não se referiu só a mídia como recursos do século XXI, como ferramenta, mas que o professor deve ser criativo com a clientela de alunos que estão em suas mãos.
Ele fez abordagens sobre o diferente, às diferenças,  afinal sobre a diversidade que temos como nosso aluno.
Trouxe-nos várias reflexões de Paulo Freire sobre a educação e  que foi seu orientador em suas teses sobre educação e que teve a oportunidade  ser seu sucessor na prefeitura de São Paulo. Falou da tarefa de ser secretário de educação de um público de sete mil professores.
Falou da importância dos educadores em educação, não só no sentido de ser professor, mas em todos que estão envolvidos neste contexto dentro da escola, desde a merendeira ao vigilante.
Nós temos cada vez mais nos informar,  fazer formações continuadas e continuar estudando. Porque  o professor não pode  se considerar pronto só porque obteve um diploma . Este corre o risco de  ficar parado no tempo, com isso ser ultrapassado. Pois afinal vivemos num contemporâneo das coisas líquidas e as coisas sólidas vão ficando, como falou Zygmunt Bauman





Método Clínico Piagetiano


                       



Também conhecido como Provas operatórias, me ajudou a ver como pensam as crianças e que elas tem que passar pelos estádios, e que nem todas entram num estádio e superam este na mesma faixa etária.
E por encontramos algumas dificuldades em nossos alunos em operar com o abstrato. Queremos muitas vezes que desenvolva o cálculo que para ele não faz sentido, pois ele ainda encontra dificuldade em abstrair. Sendo necessário que este tenha ao seu alcance materiais manuseáveis, principalmente para a construção do número, embora que em outras disciplinas como ciências da natureza e outas seja importante esse contato para que aprendizagem seja significativa.
E o método clinico nos fornece o norte a seguir com nossos alunos, nos dá suporte teórico para a metodologia a ser desenvolvidas na sala de aula.
Me Lembro de dez anos atrás ter trabalhado numa turma de alfabetização, usando uma metodologia, após ter feito e  diagnosticado-os em cada nível em que o aluno se encontrava. Diante das classificações se formava  grupos heterogênicos para que houvesse uma interação entre as diversidades, partido do pressuposto em que o professor  apresenta o todo para se chegar as partes, isto utilizando de diversos jogos, literaturas e escritas. Para mim foi uma experiência válida e possível. Mas que exige um desgaste maior do professor porque ele vai ter que preparar trabalhos diferentes para os grupos e coordenar de maneira que não vá virar uma bagunça. Mas que o resultado foi muito bom. De 30 alunos, 3 não conseguiram se alfabetizar. E não foi  a alfabetização que muitos dos professores dizem por ai. Meus alunos saíram lendo e interpretando e escrevendo pequenos textos com sentidos, faziam cálculos de adição e subtração com retorno e reserva, bem como interpretar pequenos textos.
O que me chamou atenção neste ano, foi a fala de uma colega, que foi professora de um aluno que hoje é meu aluno, quando perguntei de se ele lia e interpretava, ela me respondeu que sim.
Perguntei então como era feito. Então ela me disse, "eu leio o texto e depois faço as perguntas e ele responde". Fiquei quieta, acredito que falta experiência e uma supervisão mais atuante.









2º Workshop de aprendizagem 2017




Estamos chegando num momento muito importante do semestre que é a apresentação do workshop de aprendizagem, que com certeza com novas aprendizagens adquiridas ao longo deste semestre.
Aprendi muito com as diferenças, as diversidades, a inclusão.
“Potencialização das capacidades de articulação das disposições étnico-políticas do sujeito professor, no sentido de compreender os movimentos de inclusão e exclusão nos processos educativos.” É a proposta do Eixo VI.
Durante todo o semestre foram propostas diversas  atividades nesse sentido, para que possamos estar cada vez mais preparados e saber lidar melhor com a diversidade.
Muitas descobertas e questões que nunca tinha me dado conta, tive a oportunidade de ser contemplada no decorrer das interdisciplinas.
Questões como, o perigo da história única, da história afro-brasileira ser contada por pessoas não negras e quase o  mesmo com os indígenas. A filosofia me oportunizou ser mais crítica, crítica com argumentos e não a crítica pela crítica, tem que haver um fundamento, a psicologia me fez repensar como pensam os sujeitos enquanto sujeito e que estão dispostos a prender, mas que nós educadores temos muitas vezes descobrir como eles constrói seus conhecimentos para que o professor possa estar utilizando as ferramentas que possibilite essa aprendizagem , e saber como lidar e interagir com pessoas com necessidades educacionais.
Em uma pequena reunião em minha escola, onde tivemos que que o número de alunos por turma com alunos de inclusão, me chamou atenção que uma pessoa da secretaria da educação que estava incumbida de ver esta situação, se referiu ao aluno com DI, como  DM, ela deveria se informar melhor dos termos a ser utilizado, embora eu falei Com Deficiência Intelectual, ela pareceu ignorar
Aprendi que o embasamento teórico é muito importante no desenvolvimento de um trabalho, para que este tenha uma veracidade é preciso de argumentos coesos e fundamentados.
Não sei o que vai ser pedido como formato do texto que vai compor a síntese.
Mas sei que as orientações fornecidas são muito importantes, porque nos dá um norte para redigir o texto argumentativo dissertativo.
Estou melhorando a cada dia para redigir um texto dissertativo argumentativo, mas muito ainda tenho que aprender. Nas orientações do professor da Interdisplina Seminário Integrador de eu tenho que dialogar melhor com os autores, tem me ajudado. Estou procurando melhorar nesse quesito. Sinto que preciso aumentar mais minha escrita, mas com um tempo que está cada vez mais breve, vou ter que melhorar.

  Estou ansiosa aguardando as próximas orientações para o segundo workshop 2017.

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

As Crianças indígenas, segundo Daniel Munduruku


Daniel nos fala um pouco da educação indígena e eu achei interessante a fala dele sobre a literatura indígena ser desconhecida e ser mal compreendida no contexto de Brasil. Ele destaca o fato do índio ser visto só como os primeiros habitantes, parecendo assim  ser uma coisa do passado.
Eu não lembro de ter lido alguma literatura indígena. Daniel fala também do patrimônio imaterial, o do conhecimento, da cultura...

A educação das crianças indígenas não é algo que se dá de uma vez, a educação é um processo. Percebi que a maneira de como é educada a criança, lembra a teoria de Vygostski, que fala da interação do indivíduo com o meio e de Piaget, que fala da interação com o objeto. Pois a criança indígena  é só uma criança e não pode ter a preocupação de querer ser adulto. Ela precisa brincar para desenvolver sua criatividade e que jogos e brincadeiras são fundamentais, a criança que não brinca não cresce equilibrada. As palavras de Daniel sobre a educação da criança e dos cuidados que os adultos têm para com elas deixam bem claro que o índio tem a preocupação com a formação de suas crianças e que a pessoa tem que viver cada fase de sua vida. Isto lembra as etapas e estádios do desenvolvimento humano na teoria piagetiana.

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Uma reflexão sobre história única

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Assisti ao vídeo de uma nigeriana chamada Chimamanda Adichie, sobre o perigo da história única. Onde ela faz várias abordagens que possibilitam pensar sobre o perigo de se repetir a mesma história, sem dar a oportunidade de ver outras versões da mesma história. Ela disse que história tem sido feita para expropiar e tornar malígno.
Então eu remeto essa frase a escravidão no Brasil, o que fez a história na vida dos africanos que vieram para cá na condição de escravos?
Será que eles só conseguiram serem escravos, não contribuíram em nada com o Brasil, a não ser a mão de obra gratuita? Mas é o que a história passou nos bancos escolares.
O indígena como a história conta suas situações? Suas contribuições?
O que a história repetida muitas vezes fez com a aprendizagem dos alunos?
Como mencionou Chimamanda, que muita gente que se refere a África como um país. E diz mais, que as histórias podem também ser usadas para capacitar e humanizar. Que a história pode destruir a dignidade de um povo, mas também pode reparar essa dignidade perdida.
A nigeriana citada aqui, me fez pensar sobre essas questões, de quanto é importante ter conhecimento e ver que não existe um lado só , não devemos por uma única ótica. 

O perigo da história única

             



A contadora de história Chimannda adichie, me levou a várias aprendizagens e refletir sobre o perigo da história única. “Ela disse: nós somos impressionáveis diante de uma história”. Eu na maioria das vezes fiquei com história única contada nos bancos escolares, sem nenhum questionamento.
O acreditar como verdade tudo que foi passado como história fez de mim uma pessoa passiva, sem maiores questionamentos, fácil de ser manipulada pelos veículos de comunicação. Mas com o passar dos tempos a gente vai aprendendo e depois desse vídeo vi o quanto é perigoso a história única. Assim foi na história do negro no brasil. “ mostre um povo como uma coisa, como somente uma coisa repetidamente e será oque eles se tornarão” falou Chimannda.  E a Chimannda fala que a consequência de uma história única é que ela rouba das pessoas sua dignidade.
E eu afirmo que por muitos anos foi roubada a dignidade do povo negro brasileiro. E até hoje a luta continua para que sejamos reconhecidos como cidadãos com direitos de ir e vir.
Segundo a autora, histórias podem destruir a dignidade de um povo, mas histórias podem reparar essa dignidade perdida.
Na atualidade percebo que o nosso país está se esforçando para recuperar a dignidade perdida tanto do negro quanto a  do índio, mas muito ainda tem que ser feito, pois a história única causou muitos prejuízos a essas etnias.
Finalizo com mais um pensamento de chimannda” quando nós rejeitamos uma única história, quando percebemos que nunca há apenas uma história sobre nenhum lugar nós reconhecemos um tipo de paraíso”.


sábado, 14 de outubro de 2017

Diversidade






Segundo o dicionário Escolar ( 2009, p.184), diversidade é diferença; dessemelhança. Aquilo que é diferente, faz parte da diversidade, isto é as diferenças formam a diversidade.
Neste contexto há várias diversidades. A diversidade destacada aqui será as diferenças entre os seres humanos nas questões de cor de pele, de identidade de gêneros, de necessidade educacionais especiais.
Por ser único, o indivíduo faz parte de uma sociedade e precisa inter-relacionar-se.
Na inter-relação as diferenças são percebidas e muitas vezes são tratadas como algo ruim.  E por esse motivo estabelecem comportamentos que muitas vezes prejudicam o outro, que por sua vez não está enquadrado nessa regra.
A sociedade está através movimentos sociais e da educação, procurando conviver melhor com a diversidade. Mas muito ainda tem a evoluir nesse sentido, pois ainda encontramos vários tipos de preconceitos e até de discriminação.
Preconceito e discriminação estão presentes no cotidiano de nossas sociedades.
A escola tem papel relevante no que diz a respeito de trabalhar a questão de diversidade, para formar cidadãos mais conscientes de seus direitos e de saber respeitar os direitos do outro. Saber respeitar as diferenças. A escola promove a inclusão. Pois incluir é sair da escola dos diferentes e promover a escola das diferenças ( Mantoan)


Modelos epistemológicos


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Os modelos epistemológicos e as pedagogias na prática diária da sala de aula.
Eu me identifiquei mais com o apriorismo, pois não considero o aluno como alguém sem conhecimento e que tudo que ele aprende é a escola na pessoa do professor, que ensina, mas que o aluno traz consigo algum conhecimento e a partir desse conhecimento, ao interagir com o outro e tendo um mediador, faz com que ele assimile novos conhecimentos que poderão modificar ou ampliar o que já possuía.
Em minhas aulas faço indagações para levar o aluno a chegar a alguma conclusão. Por que se eu fornecer as respostas, farei do aluno um mero reprodutor de conteúdos trabalhados em aula. Impedindo que haja uma aprendizagem significativa.
Mas fazendo com que o aluno perceba e consiga por em prática o que aprendeu, com certeza essa aprendizagem terá significados.
Confesso que gostaria de estar trabalhando o construtivismo, mas ainda encontro dificuldade em praticá-lo. Preciso de mais conhecimento a respeito do construtivismo. Saber o que é e como coloca-lo na prática com o meu aluno, articulando com o conteúdo a ser trabalhado.
Referência:
BECKER, Fernando. Educação e construção do conhecimento. Fernando Becker. 2ª ed. Porto Alegre; Penso, 2002.

Questões étnico- raciais




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As questões étnico-raciais precisam ser debatidas sempre. Questões envolvendo raça ou cor não deveriam ser motivos para desencadear tantos conflitos, atritos ou exclusões. Pois independente da cor da pele, existe um ser humano que tem sentimentos, princípios e valores. O caráter independe da cor que o indivíduo tem. Não é  a cor que faz do sujeito mais ou menos inteligente.
Em nossa primeira aula desta interdisciplina  a professora trouxe poemas e escritas de autores negros que escreveram sobre suas vivências. Contam as histórias a partir de seu contexto.
Li o livro O quarto de despejo, há alguns anos. É um livro interessante, porque a autora conta a sua história tal como ela é, sem rodeios ou com palavras que suavizam a realidade. A autora narra a sua realidade, de acordo com o seu ponto de vista.
Questões étnico-raciais vão além do que foi abordado nos livros didáticos sobre o negro e o índio nesse país. Necessita rever algumas questões no sentido da contribuição desse povo, na cultura, no modo de viver, na influência que exercem na atualidade.
O negro está presente na sociedade, lutou para isso. Lutou e continua lutando para ser reconhecido como cidadão que tem direitos de ir e vir como qualquer outro cidadão.
O índio em suas aldeias vivem a cultura, lazer e educação, trabalhando como todo o cidadão brasileiro. Nos livros didáticos são retratadas uma realidade distante da que vive o indígena atualmente. Causando assim uma confusão na aprendizagem do aluno, parecendo que existiram no passado.
O índio luta para manter sua cultura, seu povo e para viver com dignidade.
Essa interdisciplina me trouxe várias reflexões nesse sentido.

A história pode prejudicar a dignidade de um povo, quando ela é repetida várias vezes do mesmo jeito e quando omite ser contada por quem vivenciou a história de fato, por quem sentiu a realidade dessa história. 

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Aprendizagem





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O ser humano vai aprendendo durante toda a vida. “Nascer e ingressar em um mundo onde se é obrigado a aprender” ( Charlot, 2000, p.84).
Nasce dependente, sozinho não sobrevive, pois precisa se alimentar, se vestir, locomover, etc. essa dependência possibilita a aprendizagem. O ser humano então vê a necessidade de aprender, mesmo que por acaso ou intencionalmente. Na aprendizagem estão envolvidas questões que parecem simples como reforço, emoção e transferência. Nas diferentes dimensões desde as filosóficas, históricas e até psicológicas fazem parte do contexto de aprendizagem.
A curiosidade como elemento importante na construção da aprendizagem faz parte do universo da criança. O educador tem o papel fundamental: instigar na criança essa curiosidade para o ato de aprender.
Nossos alunos estão sempre aptos a aprender, cabe a nós educadores saber despertar no aluno a vontade de aprender.



terça-feira, 29 de agosto de 2017

AS INTERDISCIPLINAS 2017/2: minhas expectativas em relação às interdisciplinas


            No segundo semestre deste ano teremos Psicologia II. A psicologia é sempre bem vinda, pois temos que, e precisamos compreender  melhor os nossos alunos e as pessoas com as quais convivemos no nosso cotidiano, para um relacionamento melhor. A psicologia  nos fornece suportes teóricos e práticos para que como professores possamos entender o comportamento humano e poder estar lidando melhor com o aluno.A interdisciplina sobre a educação de pessoas com necessidades especiais é parte relevante em nossa licenciatura. Há alguns anos atrás esse assunto não era abordado com muita ênfase nos bancos das universidades. Saber trabalhar com pessoas com necessidades educacionais especiais se faz necessário ,pelo fato de estarmos trabalhando em escolas de inclusão. Muitos de nós professores não nos sentimos preparados para lidar com a inclusão. Penso que será de grande auxílio essa interdisciplina em nossas vidas e  nas práticas docentes. Embora eu tenha participado de cursos de formação continuada na área da educação especial e ter feito uma pós em educação inclusiva, acredito que sempre é proveitoso estar adquirindo conhecimentos nessa área. Temos que fazer a diferença na vida escolar de nossos educandos. E de encontro ao que mencionei Boaventura afirma “ Temos o direito de ser diferente quando a nossa igualdade nos descaracteriza. Daí a necessidade de uma igualdade que reconheça as diferenças e de uma diferença que não produza , alimente ou reproduza as desigualdades”. De acordo com a fala desse autor, penso que ao trabalhar com a inclusão temos que ter a consciência de que ao invés de incluir, estar excluindo o aluno, e como isto acontece?  Acontece quando lido com ele totalmente diferente dos demais, tratando-o muitas vezes como incapaz, pessoa digna de pena e em muitos momentos menosprezando suas capacidades. Acredito que eu como professora devo direcionar meu foco para as potencialidades do meu aluno sempre o incentivando e mostrando que ele é capaz.A filosofia, uma das interdisciplinas desse semestre, é importante para o conhecimento, pois nos leva a pensar e refletir sobre vários aspectos. Nós seres humanos precisamos pensar e repensar sempre. Pensar com o auxilio de estudos filosóficos só irá enriquecer cada vez mais o nosso conhecimento.A questão étnica racial, outra interdisciplina, se faz importante para nos auxiliar em nossas aulas como professores e na  vida cotidiana, também precisamos lidar com as questões raciais, questões de preconceitos ao que é diferente do convencional, estipulado por uma sociedade que dita o que é convencional. Essa questão precisa ser discutida e rediscutida em todos os setores, sendo o principal, as salas de aula, faz parte da formação do cidadão. As minhas expectativas para o segundo semestre são muito boas, pois acredito que o Eixo 6, vai nos trazer ótimas abordagens, como vem acontecendo nos eixos anteriores. A cada semestre os nossos conhecimentos vão evoluindo.




Fim do primeiro semestre e início do segundo

1                            Cheguei ao fim de mais um semestre, sensação de dever cumprido, não com êxito, mas com muito esforço. Esforço talvez por não conseguir ainda me organizar com o tempo no tempo.
 Chegamos aofFim de um recesso que foi proveitoso para descansar a mente. Será que se descansa a mente? Mas enfim, serviu para também refletir sobre organizações para o próximo semestre, para que não me sinta tão atarefada com as atividades das interdisciplinas.
Para trás ficou o tempo que me proporcionou grandes aprendizagens que levaram a novos conhecimentos. Conhecimentos estes que com certeza já estão fazendo a diferença no meu cotidiano, tanto na vida profissional quanto na pessoal.

Síntese Reflexiva

1  
A cada final de semestre nos é proposto fazer uma síntese reflexiva do semestre.
A síntese é o momento em que se faz uma reflexão e se expõe na teoria todas as aprendizagens adquiridas ao longo do semestre nas interdisciplinas.
No semestre I de 2017, para fazer a síntese nos foi apresentado 3 grandes temas para ser abordado durante o desenvolvimento da escrita e dentro desses temas estavam palavras chaves para fazer parte do contexto escrito, sendo a nossa escola de atuação como foco principal.
Esta síntese para mim, foi bastante significativa, pois coloquei na teoria o que vivenciei na prática, sem deixar de lado o embasamento teórico, sugerido nas orientações para realizá-la, fornecendo assim um referencial do que eu escrevi.
Na síntese reflexiva se faz a “visualização” do que se aprendeu. Possibilita assim uma reflexão sobre o que se aprendeu e como  se desenvolve as aprendizagens.

terça-feira, 22 de agosto de 2017

Workshop de Avaliação

1   
                 No dia 25 de julho, foi o dia em apresentei mais um workshop de avaliação.
O workshop é o ponto máximo das aprendizagens, pois é onde concluímos o que aprendemos no semestre.
A avaliação tem ocorrido durante o desenvolvimento das aprendizagens nas interdisciplinas, tendo o workshop como ponto culminante das aprendizagens. De acordo com Hofmann ( 2000) a avaliação mediadora se desenvolve em benefício ao educando e dá-se fundamentalmente pela proximidade entre quem educa e quem é educado. Esse procedimento de avaliação é presente em todos os semestres cursados até aqui.
Eu como professora também faço as avaliações das aprendizagens de meus alunos, durante o decorrer das atividades propostas. É nas observações diárias que percebo o que eles estão aprendendo e o que eles precisam aprender e como aprendem. Também percebo no que devo recuar em conteúdos para resgatar alguns conteúdos em que a  aprendizagem não ficou boa.
 A cada workshop, ficam evidentes as aprendizagens adquiridas ao longo do semestre.



segunda-feira, 3 de julho de 2017

P.P.P


De acordo com a professora Ilma Passos Alencastro Veiga , o P.P.P. de uma escola nada mais é do que uma tomada de decisões democrática.
É um movimento coletivo que convoca professores e funcionários e enfim a comunidade escolar, centrado na solidariedade e deixando de lado a solidão.
Na minha escola esse mês nos reunimos para estar reformulando o P.P.P. para os próximos 3 anos. Lemos o atual, discutimos possíveis mudanças, elegemos as questões que precisam ser mudadas e as que devem permanecer, de acordo com que a comunidade escolar almeja para a escola.
A diretora disse que deixaria uma cópia do P.P.P. na sala dos professores, após as atualizações. Essa atitude é importante para que qualquer pessoa da comunidade escolar tenha acesso ao P.P.P para se informar e estiver constatando na pratica as ações do projeto.
Do projeto sai o regimento, documento muito importante, onde constam as normas, os conteúdos e matriz curricular entre outros.
A LDBEN se refere ao P.P.P. de uma escola, como documento que contem a proposta pedagógica da escola.
O P.P.P. é concebido dentro de duas perspectivas:
Técnica é mais um modismo, surge por força da lei.
Edificante é emancipador, está calcado nas finalidades da educação brasileira.
Expresso no artigo 2º da LDB, o projeto é o pleno desenvolvimento do aluno, o preparo para a cidadania exercício para o trabalho.
Então cidadania, pessoa e trabalho é o compromisso maior que o PPP pode ter.

Fundamentado na entrevista com a professora Ilma Passos Alencastro Veiga, Pós doutora em educação.

Eleições para diretores


Este assunto esteve em evidencia há alguns dias. Pois houve um impasse em que se tornou necessário discutir as eleições de diretores. Mas depois parece que ficou como estava: a comunidade escolar escolhe seus diretores através de eleições, com tudo documentado; o prefeito assina como sua indicação.
Vítor paro, professor da USP, São Paulo defende as eleições para diretor como politica de  gestão democrática , porque o diretor é escolhido pela comunidade escolar. Segundo esse autor , concurso para gestão escolar pode fazer do gestor com o passar do tempo, alguém com pouca motivação. Caindo assim a qualidade de sua gestão.
O referido autor afirma que diretor indicado pelo administrador do município, faria deste gestor alguém a seu serviço e não a serviço da escola.
Eu concordo com Paro, de o melhor e mais democrático são as eleições de diretores.

O diretor eleito pela comunidade escolar é alguém que se dispõe a representa-la e trabalhar por essa comunidade. 

Transformações na convivência

                     






                   De acordo com Maturama, ao vivermos no mundo e, portanto fazer parte dele vivendo com outros seres vivos compartilhou com eles a nossa vivência. Vamos construindo o mundo em que vivemos ao longo de nossas vidas.
  Nós somos responsáveis pela qualidade de vida que temos.
  Varela e Maturama mostram que o mundo não é pronto somos nós que o construímos ao longo de nossas vivências. Eles afirmam a importância dos nossos atos no mundo e na construção dele.
  Os efeitos de uma experiência vivida não são previsíveis. Vão de acordo com a realidade do observador.
  Depende de nossas vivências e de como nos encontramos emocionalmente.
  Muitas vezes nós dizemos que estamos num mau dia. Talvez porque algo deu errado, e não era o que se pretendia. Essas complicações também acabam mexendo com nossas estruturas em sala de aula. Tem dias que nós professores temos a impressão de que nada da certo ou que os alunos estão agitados. Na verdade o observador não se pergunta pela origem de suas habilidades cognitivas e as aceita como propriedades constitutivas suas.
  Nosso explicar tem a ver com a maneira de como nos encontramos com o outro.  Acabamos ás vezes não aceitando a posição do outro. Queremos impor a nossa e se o outro não concordar ele é contra nós.
  Na convivência com o outro, na conversação que a ação da emoção acontece. Quando a conversação muda de rumo, a nossa emoção muda. Há conversação hierárquica na base do medo e outros na base do amor. Levando isso para as relações do nosso cotidiano escolar entre professor e alunos podemos ver que as emoções influenciam nas posições em relação a aprendizagem: hora facilitando outra tornando difíceis.
  Vai depender de como lidamos com nossas emoções e com as de nossos alunos. O bom ou mau relacionamento durante as praticas pedagógicas vai depender dessas emoções.
  Ao longo da minha carreira no magistério tenho percebido a importância do saber conviver.

domingo, 4 de junho de 2017

Professor reflexivo

O que é ser reflexivo nos tempos de hoje?
Embora o ser humano, seja guiado por impulsos, hábitos, tradições ou submissões à autoridades; a reflexão está  em ter vontade, pensar, questionar e ser curioso na busca da verdade e da justiça.
No momento em que o professor dedica momentos de sua vida diária para pensar em suas atividades como educador e mediador do conhecimento em relação a aprendizagem do aluno. Ele consegue perceber onde deve avançar em relação a conteúdos com os alunos e percebe também quando deve recuar para resgatar partes que não ficaram bem claras.
O instrumento que permite ao professor essa reflexão é a avaliação que ele faz do seu aluno e ao mesmo tempo se avalia também.
Eu tenho constantemente feito avaliações diárias através da observação no desempenho de meus alunos em relação às aprendizagens. Esta atitude tem me dado direção na mediação do conhecimento dos meus alunos.
 O olhar observador e atendo a cada aluno me permite ver aquele que aprende mais rápido, aquele que é mais demorado e aquele que precisa que eu esteja ainda mais próximo incentivando-o.
A avaliação não serve para medir o quanto o aluno sabe, serve para verificar o que ele precisa aprender ou melhorar.

Os tempos de hoje, em meio a muitas tarefas diárias, exigem do individuo uma postura acelerada, vivendo várias situações quase ao mesmo tempo, talvez pela influência da internet e consequentemente da globalização, faz se necessário sermos reflexivos.

Projetos de trabalhos





Imagem relacionada       O autor Fernando Hernández, faz questionamentos em relação o cotidiano da escola, deixando em evidência com função determinadas disciplinas entram no currículo e outras não? Com que frequência o professor conquista a participação ativa do aluno? O que eles apendem deles mesmos e do mundo que os rodeia? Diante do exposto, preocupado por um lado de ensinar à relacionar e por outro , a pesquisa  a partir de situações relacionadas com problemas da vida real e próxima dos alunos, o autor propõe a organização do currículo por projetos de trabalhos. Onde o conhecimento escolar é organizado a partir de grandes temas-problemas que permitam não só explorar campos fora da escola, mas também ensinar aos alunos uma série de estratégias de busca, ordenação, análise, interpretação e representação da informação que lhes permitirá explorar outros temas e questões de forma mais ou menos autônomas.
O currículo nesse caso objetiva o aluno a ser pesquisador, a buscar e explorar os assuntos do tema proposto pela escola. Isto implica na mudança de limites e na organização do tempo e espaço de acordo com a vontade do aluno. O autor tem a consciência de os projetos de trabalho não seria a solução dos problemas encontrados no ensino, mas acredita que estes podem desenvolver capacitações que podem corresponder às necessidades do mundo do trabalho e da vida nas sociedades.
Muito se tem pensado sobre a educação, sabe-se que há diversas mudanças ocorrendo no sentido de torná-la mais significativa. São muitas as propostas como a de Fernando Hernández. Mas precisa ainda mais reflexões a respeito da educação, levando em conta todo o contexto social em que a escola está inserida.



Bibliografia consultada: Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalhos. Fernando Hernández


Organização da escola




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Não cabe mais a escola a exclusividade na função de divulgação do conhecimento científico, diante da velocidade acelerada das transformações tecno-científicas, os conteúdos administrados nas diferentes disciplinas escolares não acompanham as qualidades exigidas nos perfis profissionais do mercado de trabalho, aponta Fernando Hernández. Se um dos objetivos da escola é preparar profissionais para o mercado trabalho, então é preciso reorganizar a escola, quanto ao currículo, reestruturando a grade, de maneira que venha a suprir as necessidades demandadas pelas profissões modernas.




Bibliografia consultada: Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalhos. Fernando Hernández

Métodos globalizados



Os  métodos globalizados pretendem  serem transformados em uma disciplina totalizadora, tendo a sua perspectiva centrada no aluno e em suas necessidades educativas, segundo Antoni Zabala.
De acordo com esse autor, existem diversos métodos que podem ser considerados globalizadores: como o centro de interesse de Decroly; Sistema de projetos de kilpatrick; Projetos de trabalho global; Investigações de médio do MCE, etc. Todos partem de uma situação real: Conhecer um tema, realizar um projeto, resolver umas indagações e elaborar um conjunto de informações.
Esses métodos estão de acordo com o projeto de aprendizagem, que desenvolvemos com nossos alunos, para a Interdisciplina Projeto Pedagógico em Ação.  Nesses projetos e no Projeto de Aprendizagem tem em comum o aluno, como figura central do projeto. Onde o tema a ser desenvolvido deve ser motivador  e tem que ser do interesse do aluno.


Bibliografia consultada: La práctica educativa.

Cómo ensenãr. Antoni Zabala Vidiella

Estado moderno


O estado que tinha uma educação baseada no modo de produção feudal começa a superação desse modelo de educação, principalmente com o surgimento do capitalismo mercantil, que tinha lei divina como fundamento das hierarquias, começa a ser substituída pela formulação dos direitos naturais e atribuição do Estado da realização do bem comum.

O Estado passa a ser compreendido como instituição humana e sua legitimidade como vinda da vontade popular. O soberano passou a ser visto como mandatário do povo dentro do Estado, deixando seu poder de ser patrimonial, surgindo o Estado Moderno; o qual não permite que sua autoridade dependa de outra autoridade, no caso a igreja, tornando-se uma coisa distinta da Sociedade Civil, separando o bem público do bem privado.


Bibliografia: O Estado Moderno: da gestão patrimonialista à gestão democrática. Artigo de Neusa Chaves Batista

Toeria Psicossocial do desenvolvimento





Erik H. Erikson, sem negar a teoria de Freud sobre desenvolvimento psicossexual, mudou o enfoque desta para o problema da identidade e das crises do ego, baseando-se num contexto sociocultural, o estudo da identidade passou ser primordial para Erikson, que estava vivendo um momento de transição do foco id e suas motivações inconscientes para os conflitos do ego. Onde o ego aparece  de forma   servir o id. Então começa a construir sua teoria psicossocial do desenvolvimento humano, trazendo uma reflexão sobre vários conceitos de Freud, considerando o ser humano como um ser social que sofre influência do grupo. Fez a opção de distribuir  o desenvolvimento humano em fases, desviando o foco da sexualidade para as relações sociais.
As fases descritas por Erikson coincidem com os estádios de Freud, mas com um enfoque psicossocial. Ter o conhecimento da teoria  freudiana é muito importante para nós educadores e professores, conhecer a teoria de Erikson, nos permite ver novas abordagens sobre a teoria do desenvolvimento com enfoque no social. Percebendo aí muitas atitudes sofridas por nós e praticadas também.





Bibliografia: Erkson e a Teoria Psicossocial do desenvolvimento. Artigo de Elaine Rabello e José Silveira Passos.                                     

Aprendizagem amorosa


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Na escola  se pode  mostrar muitas experiências, além da característica disciplinadora, ela é um forte agente socializador pois permite a diversidade. Nesse contexto aluno e professor de se transformam na convivência, mas essa transformação só ocorre se ambos permitirem. 
Maturana diz “Os meninos e meninas devem crescer na biologia do amor e não na biologia da exigência e da obediência”(p.20). O respeito surge nas relações.
A aprendizagem amorosa constitui, numa troca, numa empatia. O professor não é detentor da verdade, não é saber de tudo. Nessa aprendizagem o professor aprende enquanto ensina. Aprende quando pesquisa, aprende quando ouve seu aluno.

Bibliografia: Aprendizagem amorosa: transformações na convivência de aceitação do outro como legítimo outro. Dra Luciane Magalhães Corte Real( UFRGS) e Dra Jaqueline Picetti (SMD-POA)

Maturidade



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Para mim o que melhor define a maturidade é: estado de pleno desenvolvimento físico e mental de uma pessoa.
O que seria estado pleno de desenvolvimento mental Seria o que Piaget afirma que o auge do desenvolvimento cognitivo ocorre quando o estádio das operações formais é alcançado, em que nos tornamos capazes de pensar de forma abstrata.
Ao nível físico é quando o nosso corpo através de uma série de mudanças naturais que começam a emergir na puberdade, adquire características representativas do estado adulto.

Concluo que a maturidade não está diretamente relacionada com a idade. Pois a maturidade não chega para todos na mesma idade, varia de indivíduo para indivíduo.