sábado, 25 de novembro de 2017

A educação no Século XXI e o perfil das educadoras e dos educadores



Este título foi tema da palestra que tivemos no dia 21 deste mês com o  filósofo, escritor, educador, palestrante e professor universitário Mário Sérgio Cortella, ele possui mestrado e doutorado em educação.
Cortella nos chamou atenção para fato de termos alunos do século XXI, sermos do século XX e a metodologia ser do século XIX, com isso ele deixa claro que não podemos confundir escola tradicional, que busca excelência, com anacrônica, ultrapassada.
Durante a palestra foi levantada várias questões que me fez pensar e repensar sobre o fazer pedagógico das salas de aula.
O palestrante falou da era do imediatismo, da rapidez e do fugaz e no meio de tudo como entreter o aluno? Ele defendeu o uso do celular como ferramenta de aprendizagem, ser um aliado do professor nas práticas pedagógicas. Nos fez pensar sobre questões éticas como profissionais que somos.
Ele falou também que os professores reclamam que os alunos não são mais os mesmos, que está difícil trabalhar com eles, mas insistem em manter os mesmos modelos superados como metodologia.
Despertar o interesse pelo conteúdo abordado em sala de aula é um dos maiores desafios dos professores. Cortella disse que conhecimento pressupõe interesse e é tarefa do educador encontrar o foco de interesse dos alunos.
Cada vez mais o professor deve se atualizar para dar conta da demanda da sala de aula, para poder inserir conteúdos de maneira que irá atrair o interesse do aluno, em minha opinião, um desses interesses é o professor saber lidar com mídias e podê-la usar em suas aulas. Mas vejo um obstáculo: o acesso de todos,  a mídia. Porque na escola pública ainda não temos um laboratório de informática equipado com computadores que contemplem uma turma de 35 alunos, como é o número das maiores turmas que temos em minha escola. Não são todos os alunos que possui num celular com internet, para que possamos estar utilizando para pequenas pesquisas.
Claro que o palestrante, não se referiu só a mídia como recursos do século XXI, como ferramenta, mas que o professor deve ser criativo com a clientela de alunos que estão em suas mãos.
Ele fez abordagens sobre o diferente, às diferenças,  afinal sobre a diversidade que temos como nosso aluno.
Trouxe-nos várias reflexões de Paulo Freire sobre a educação e  que foi seu orientador em suas teses sobre educação e que teve a oportunidade  ser seu sucessor na prefeitura de São Paulo. Falou da tarefa de ser secretário de educação de um público de sete mil professores.
Falou da importância dos educadores em educação, não só no sentido de ser professor, mas em todos que estão envolvidos neste contexto dentro da escola, desde a merendeira ao vigilante.
Nós temos cada vez mais nos informar,  fazer formações continuadas e continuar estudando. Porque  o professor não pode  se considerar pronto só porque obteve um diploma . Este corre o risco de  ficar parado no tempo, com isso ser ultrapassado. Pois afinal vivemos num contemporâneo das coisas líquidas e as coisas sólidas vão ficando, como falou Zygmunt Bauman





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