Este título foi tema da
palestra que tivemos no dia 21 deste mês com o filósofo, escritor, educador, palestrante e
professor universitário Mário Sérgio Cortella, ele possui mestrado e doutorado
em educação.
Cortella nos chamou atenção
para fato de termos alunos do século XXI, sermos do século XX e a metodologia
ser do século XIX, com isso ele deixa claro que não podemos confundir escola
tradicional, que busca excelência, com anacrônica, ultrapassada.
Durante a palestra foi
levantada várias questões que me fez pensar e repensar sobre o fazer pedagógico
das salas de aula.
O palestrante falou da era do
imediatismo, da rapidez e do fugaz e no meio de tudo como entreter o aluno? Ele
defendeu o uso do celular como ferramenta de aprendizagem, ser um aliado do
professor nas práticas pedagógicas. Nos fez pensar sobre questões éticas como
profissionais que somos.
Ele falou também que os
professores reclamam que os alunos não são mais os mesmos, que está difícil
trabalhar com eles, mas insistem em manter os mesmos modelos superados como
metodologia.
Despertar o interesse pelo
conteúdo abordado em sala de aula é um dos maiores desafios dos professores.
Cortella disse que conhecimento pressupõe interesse e é tarefa do educador
encontrar o foco de interesse dos alunos.
Cada vez mais o professor
deve se atualizar para dar conta da demanda da sala de aula, para poder inserir
conteúdos de maneira que irá atrair o interesse do aluno, em minha opinião, um
desses interesses é o professor saber lidar com mídias e podê-la usar em suas
aulas. Mas vejo um obstáculo: o acesso de todos, a mídia. Porque na escola pública ainda não
temos um laboratório de informática equipado com computadores que contemplem
uma turma de 35 alunos, como é o número das maiores turmas que temos em minha
escola. Não são todos os alunos que possui num celular com internet, para que
possamos estar utilizando para pequenas pesquisas.
Claro que o palestrante, não
se referiu só a mídia como recursos do século XXI, como ferramenta, mas que o
professor deve ser criativo com a clientela de alunos que estão em suas mãos.
Ele fez abordagens sobre o
diferente, às diferenças, afinal sobre a
diversidade que temos como nosso aluno.
Trouxe-nos várias reflexões de Paulo Freire sobre a educação e que foi seu orientador em suas teses sobre educação e que
teve a oportunidade ser seu sucessor na
prefeitura de São Paulo. Falou da tarefa de ser secretário de educação de um
público de sete mil professores.
Falou da importância dos
educadores em educação, não só no sentido de ser professor, mas em todos que
estão envolvidos neste contexto dentro da escola, desde a merendeira ao
vigilante.
Nós temos cada vez mais nos informar, fazer formações continuadas e continuar estudando. Porque o professor não pode se considerar pronto só porque obteve um diploma . Este corre o risco de ficar parado no tempo, com isso ser ultrapassado. Pois afinal vivemos num contemporâneo das coisas líquidas e as coisas sólidas vão ficando, como falou Zygmunt Bauman
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