segunda-feira, 3 de julho de 2017

Transformações na convivência

                     






                   De acordo com Maturama, ao vivermos no mundo e, portanto fazer parte dele vivendo com outros seres vivos compartilhou com eles a nossa vivência. Vamos construindo o mundo em que vivemos ao longo de nossas vidas.
  Nós somos responsáveis pela qualidade de vida que temos.
  Varela e Maturama mostram que o mundo não é pronto somos nós que o construímos ao longo de nossas vivências. Eles afirmam a importância dos nossos atos no mundo e na construção dele.
  Os efeitos de uma experiência vivida não são previsíveis. Vão de acordo com a realidade do observador.
  Depende de nossas vivências e de como nos encontramos emocionalmente.
  Muitas vezes nós dizemos que estamos num mau dia. Talvez porque algo deu errado, e não era o que se pretendia. Essas complicações também acabam mexendo com nossas estruturas em sala de aula. Tem dias que nós professores temos a impressão de que nada da certo ou que os alunos estão agitados. Na verdade o observador não se pergunta pela origem de suas habilidades cognitivas e as aceita como propriedades constitutivas suas.
  Nosso explicar tem a ver com a maneira de como nos encontramos com o outro.  Acabamos ás vezes não aceitando a posição do outro. Queremos impor a nossa e se o outro não concordar ele é contra nós.
  Na convivência com o outro, na conversação que a ação da emoção acontece. Quando a conversação muda de rumo, a nossa emoção muda. Há conversação hierárquica na base do medo e outros na base do amor. Levando isso para as relações do nosso cotidiano escolar entre professor e alunos podemos ver que as emoções influenciam nas posições em relação a aprendizagem: hora facilitando outra tornando difíceis.
  Vai depender de como lidamos com nossas emoções e com as de nossos alunos. O bom ou mau relacionamento durante as praticas pedagógicas vai depender dessas emoções.
  Ao longo da minha carreira no magistério tenho percebido a importância do saber conviver.

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