De acordo com Maturama, ao vivermos no mundo e, portanto fazer parte dele vivendo com outros seres vivos compartilhou com eles a nossa vivência. Vamos construindo o mundo em que vivemos ao longo de nossas vidas.
Nós somos responsáveis pela qualidade de vida
que temos.
Varela e Maturama mostram que o mundo não é
pronto somos nós que o construímos ao longo de nossas vivências. Eles afirmam a
importância dos nossos atos no mundo e na construção dele.
Os efeitos de uma experiência vivida não são
previsíveis. Vão de acordo com a realidade do observador.
Depende de nossas vivências e de como nos
encontramos emocionalmente.
Muitas vezes nós dizemos que estamos num mau
dia. Talvez porque algo deu errado, e não era o que se pretendia. Essas
complicações também acabam mexendo com nossas estruturas em sala de aula. Tem
dias que nós professores temos a impressão de que nada da certo ou que os
alunos estão agitados. Na verdade o observador não se pergunta pela origem de
suas habilidades cognitivas e as aceita como propriedades constitutivas suas.
Nosso explicar tem a ver com a maneira de
como nos encontramos com o outro.
Acabamos ás vezes não aceitando a posição do outro. Queremos impor a
nossa e se o outro não concordar ele é contra nós.
Na convivência com o outro, na conversação
que a ação da emoção acontece. Quando a conversação muda de rumo, a nossa emoção
muda. Há conversação hierárquica na base do medo e outros na base do amor.
Levando isso para as relações do nosso cotidiano escolar entre professor e
alunos podemos ver que as emoções influenciam nas posições em relação a
aprendizagem: hora facilitando outra tornando difíceis.
Vai depender de como lidamos com nossas
emoções e com as de nossos alunos. O bom ou mau relacionamento durante as
praticas pedagógicas vai depender dessas emoções.
Ao longo da minha carreira no magistério
tenho percebido a importância do saber conviver.
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