
As
questões étnico-raciais precisam ser debatidas sempre. Questões envolvendo raça
ou cor não deveriam ser motivos para desencadear tantos conflitos, atritos ou
exclusões. Pois independente da cor da pele, existe um ser humano que tem
sentimentos, princípios e valores. O caráter independe da cor que o indivíduo
tem. Não é a cor que faz do sujeito mais
ou menos inteligente.
Em
nossa primeira aula desta interdisciplina a professora trouxe poemas e escritas de
autores negros que escreveram sobre suas vivências. Contam as histórias a
partir de seu contexto.
Li
o livro O quarto de despejo, há alguns anos. É um livro interessante, porque a
autora conta a sua história tal como ela é, sem rodeios ou com palavras que
suavizam a realidade. A autora narra a sua realidade, de acordo com o seu ponto
de vista.
Questões
étnico-raciais vão além do que foi abordado nos livros didáticos sobre o negro
e o índio nesse país. Necessita rever algumas questões no sentido da
contribuição desse povo, na cultura, no modo de viver, na influência que
exercem na atualidade.
O
negro está presente na sociedade, lutou para isso. Lutou e continua lutando
para ser reconhecido como cidadão que tem direitos de ir e vir como qualquer
outro cidadão.
O
índio em suas aldeias vivem a cultura, lazer e educação, trabalhando como todo
o cidadão brasileiro. Nos livros didáticos são retratadas uma realidade
distante da que vive o indígena atualmente. Causando assim uma confusão na
aprendizagem do aluno, parecendo que existiram no passado.
O
índio luta para manter sua cultura, seu povo e para viver com dignidade.
Essa
interdisciplina me trouxe várias reflexões nesse sentido.
A
história pode prejudicar a dignidade de um povo, quando ela é repetida várias
vezes do mesmo jeito e quando omite ser contada por quem vivenciou a história
de fato, por quem sentiu a realidade dessa história.
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