
Há alguns anos atrás assisti
a uma palestra de Vítor Paro, onde ele fez uma fala sobre a questão da
reprovação.
Eu nunca havia pensado
realmente sobre a reprovação. Para mim um aluno não atingiu os objetivos
mínimos daquele, reprovava.
E depois daquela palestra
minhas atitudes foram mudando em relação à reprovação.
Vítor afirma que reprovar
por reprovar não leva a nada. Se o professor não mudar sua metodologia, não
atingirá os seus objetivos com esse aluno. Porque a metodologia empregada
naquele não atingiu. Para reprovar o aluno, no ano seguinte a metodologia deve
ser outra.
Hoje faço o maior esforço
para que o aluno consiga atingir os objetivos mínimos e quando este não consegue,
procuro ver se há mínimas possibilidades de ele conseguir acompanhar o ano
seguinte.
Há alguns anos atrás, meu
filho mais iria reprovar na antiga oitava série, por ter tido médias 57, 58,
45. Se não fosse essas duas disciplinas
a mais, ele poderia aprovar com progressão na disciplina que atingiu a média
45. Então procurei a escola e tentei
dialogar, questionar as médias próximas da média que era 60.
Usei os argumentos de Vítor,
perguntei se no ano seguinte mudariam a metodologia usada com o meu filho,
escrevi uma carta embasada no que disse esse autor, e naquela época cheguei
mandar um e-mail para ele a respeito dessa reprovação. Tive retorno. Considero
muito o que ele fala a respeito da educação.
A escola decidiu aprovar meu
filho e fazer progressão naquela disciplina que tinha ficado abaixo da média.
O conhecimento faz a
diferença. Quando se quer lutar por algo, não basta dizer eu quero, tem que
saber porque quer e para que quer, com fundamentos.
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