domingo, 4 de junho de 2017

Reprovação





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Há alguns anos atrás assisti a uma palestra de Vítor Paro, onde ele fez uma fala sobre a questão da reprovação.
Eu nunca havia pensado realmente sobre a reprovação. Para mim um aluno não atingiu os objetivos mínimos daquele, reprovava.
E depois daquela palestra minhas atitudes foram mudando em relação à reprovação.
Vítor afirma que reprovar por reprovar não leva a nada. Se o professor não mudar sua metodologia, não atingirá os seus objetivos com esse aluno. Porque a metodologia empregada naquele não atingiu. Para reprovar o aluno, no ano seguinte a metodologia deve ser outra. 
Hoje faço o maior esforço para que o aluno consiga atingir os objetivos mínimos e quando este não consegue, procuro ver se há mínimas possibilidades de ele conseguir acompanhar o ano seguinte.
Há alguns anos atrás, meu filho mais iria reprovar na antiga oitava série, por ter tido médias 57, 58, 45.  Se não fosse essas duas disciplinas a mais, ele poderia aprovar com progressão na disciplina que atingiu a média 45.  Então procurei a escola e tentei dialogar, questionar as médias próximas da média que era 60.
Usei os argumentos de Vítor, perguntei se no ano seguinte mudariam a metodologia usada com o meu filho, escrevi uma carta embasada no que disse esse autor, e naquela época cheguei mandar um e-mail para ele a respeito dessa reprovação. Tive retorno. Considero muito o que ele fala a respeito da educação.
A escola decidiu aprovar meu filho e fazer progressão naquela disciplina que tinha ficado abaixo da média.

O conhecimento faz a diferença. Quando se quer lutar por algo, não basta dizer eu quero, tem que saber porque quer e para que quer, com fundamentos.

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