domingo, 4 de junho de 2017

Professor reflexivo

O que é ser reflexivo nos tempos de hoje?
Embora o ser humano, seja guiado por impulsos, hábitos, tradições ou submissões à autoridades; a reflexão está  em ter vontade, pensar, questionar e ser curioso na busca da verdade e da justiça.
No momento em que o professor dedica momentos de sua vida diária para pensar em suas atividades como educador e mediador do conhecimento em relação a aprendizagem do aluno. Ele consegue perceber onde deve avançar em relação a conteúdos com os alunos e percebe também quando deve recuar para resgatar partes que não ficaram bem claras.
O instrumento que permite ao professor essa reflexão é a avaliação que ele faz do seu aluno e ao mesmo tempo se avalia também.
Eu tenho constantemente feito avaliações diárias através da observação no desempenho de meus alunos em relação às aprendizagens. Esta atitude tem me dado direção na mediação do conhecimento dos meus alunos.
 O olhar observador e atendo a cada aluno me permite ver aquele que aprende mais rápido, aquele que é mais demorado e aquele que precisa que eu esteja ainda mais próximo incentivando-o.
A avaliação não serve para medir o quanto o aluno sabe, serve para verificar o que ele precisa aprender ou melhorar.

Os tempos de hoje, em meio a muitas tarefas diárias, exigem do individuo uma postura acelerada, vivendo várias situações quase ao mesmo tempo, talvez pela influência da internet e consequentemente da globalização, faz se necessário sermos reflexivos.

Projetos de trabalhos





Imagem relacionada       O autor Fernando Hernández, faz questionamentos em relação o cotidiano da escola, deixando em evidência com função determinadas disciplinas entram no currículo e outras não? Com que frequência o professor conquista a participação ativa do aluno? O que eles apendem deles mesmos e do mundo que os rodeia? Diante do exposto, preocupado por um lado de ensinar à relacionar e por outro , a pesquisa  a partir de situações relacionadas com problemas da vida real e próxima dos alunos, o autor propõe a organização do currículo por projetos de trabalhos. Onde o conhecimento escolar é organizado a partir de grandes temas-problemas que permitam não só explorar campos fora da escola, mas também ensinar aos alunos uma série de estratégias de busca, ordenação, análise, interpretação e representação da informação que lhes permitirá explorar outros temas e questões de forma mais ou menos autônomas.
O currículo nesse caso objetiva o aluno a ser pesquisador, a buscar e explorar os assuntos do tema proposto pela escola. Isto implica na mudança de limites e na organização do tempo e espaço de acordo com a vontade do aluno. O autor tem a consciência de os projetos de trabalho não seria a solução dos problemas encontrados no ensino, mas acredita que estes podem desenvolver capacitações que podem corresponder às necessidades do mundo do trabalho e da vida nas sociedades.
Muito se tem pensado sobre a educação, sabe-se que há diversas mudanças ocorrendo no sentido de torná-la mais significativa. São muitas as propostas como a de Fernando Hernández. Mas precisa ainda mais reflexões a respeito da educação, levando em conta todo o contexto social em que a escola está inserida.



Bibliografia consultada: Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalhos. Fernando Hernández


Organização da escola




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Não cabe mais a escola a exclusividade na função de divulgação do conhecimento científico, diante da velocidade acelerada das transformações tecno-científicas, os conteúdos administrados nas diferentes disciplinas escolares não acompanham as qualidades exigidas nos perfis profissionais do mercado de trabalho, aponta Fernando Hernández. Se um dos objetivos da escola é preparar profissionais para o mercado trabalho, então é preciso reorganizar a escola, quanto ao currículo, reestruturando a grade, de maneira que venha a suprir as necessidades demandadas pelas profissões modernas.




Bibliografia consultada: Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalhos. Fernando Hernández

Métodos globalizados



Os  métodos globalizados pretendem  serem transformados em uma disciplina totalizadora, tendo a sua perspectiva centrada no aluno e em suas necessidades educativas, segundo Antoni Zabala.
De acordo com esse autor, existem diversos métodos que podem ser considerados globalizadores: como o centro de interesse de Decroly; Sistema de projetos de kilpatrick; Projetos de trabalho global; Investigações de médio do MCE, etc. Todos partem de uma situação real: Conhecer um tema, realizar um projeto, resolver umas indagações e elaborar um conjunto de informações.
Esses métodos estão de acordo com o projeto de aprendizagem, que desenvolvemos com nossos alunos, para a Interdisciplina Projeto Pedagógico em Ação.  Nesses projetos e no Projeto de Aprendizagem tem em comum o aluno, como figura central do projeto. Onde o tema a ser desenvolvido deve ser motivador  e tem que ser do interesse do aluno.


Bibliografia consultada: La práctica educativa.

Cómo ensenãr. Antoni Zabala Vidiella

Estado moderno


O estado que tinha uma educação baseada no modo de produção feudal começa a superação desse modelo de educação, principalmente com o surgimento do capitalismo mercantil, que tinha lei divina como fundamento das hierarquias, começa a ser substituída pela formulação dos direitos naturais e atribuição do Estado da realização do bem comum.

O Estado passa a ser compreendido como instituição humana e sua legitimidade como vinda da vontade popular. O soberano passou a ser visto como mandatário do povo dentro do Estado, deixando seu poder de ser patrimonial, surgindo o Estado Moderno; o qual não permite que sua autoridade dependa de outra autoridade, no caso a igreja, tornando-se uma coisa distinta da Sociedade Civil, separando o bem público do bem privado.


Bibliografia: O Estado Moderno: da gestão patrimonialista à gestão democrática. Artigo de Neusa Chaves Batista

Toeria Psicossocial do desenvolvimento





Erik H. Erikson, sem negar a teoria de Freud sobre desenvolvimento psicossexual, mudou o enfoque desta para o problema da identidade e das crises do ego, baseando-se num contexto sociocultural, o estudo da identidade passou ser primordial para Erikson, que estava vivendo um momento de transição do foco id e suas motivações inconscientes para os conflitos do ego. Onde o ego aparece  de forma   servir o id. Então começa a construir sua teoria psicossocial do desenvolvimento humano, trazendo uma reflexão sobre vários conceitos de Freud, considerando o ser humano como um ser social que sofre influência do grupo. Fez a opção de distribuir  o desenvolvimento humano em fases, desviando o foco da sexualidade para as relações sociais.
As fases descritas por Erikson coincidem com os estádios de Freud, mas com um enfoque psicossocial. Ter o conhecimento da teoria  freudiana é muito importante para nós educadores e professores, conhecer a teoria de Erikson, nos permite ver novas abordagens sobre a teoria do desenvolvimento com enfoque no social. Percebendo aí muitas atitudes sofridas por nós e praticadas também.





Bibliografia: Erkson e a Teoria Psicossocial do desenvolvimento. Artigo de Elaine Rabello e José Silveira Passos.                                     

Aprendizagem amorosa


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Na escola  se pode  mostrar muitas experiências, além da característica disciplinadora, ela é um forte agente socializador pois permite a diversidade. Nesse contexto aluno e professor de se transformam na convivência, mas essa transformação só ocorre se ambos permitirem. 
Maturana diz “Os meninos e meninas devem crescer na biologia do amor e não na biologia da exigência e da obediência”(p.20). O respeito surge nas relações.
A aprendizagem amorosa constitui, numa troca, numa empatia. O professor não é detentor da verdade, não é saber de tudo. Nessa aprendizagem o professor aprende enquanto ensina. Aprende quando pesquisa, aprende quando ouve seu aluno.

Bibliografia: Aprendizagem amorosa: transformações na convivência de aceitação do outro como legítimo outro. Dra Luciane Magalhães Corte Real( UFRGS) e Dra Jaqueline Picetti (SMD-POA)

Maturidade



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Para mim o que melhor define a maturidade é: estado de pleno desenvolvimento físico e mental de uma pessoa.
O que seria estado pleno de desenvolvimento mental Seria o que Piaget afirma que o auge do desenvolvimento cognitivo ocorre quando o estádio das operações formais é alcançado, em que nos tornamos capazes de pensar de forma abstrata.
Ao nível físico é quando o nosso corpo através de uma série de mudanças naturais que começam a emergir na puberdade, adquire características representativas do estado adulto.

Concluo que a maturidade não está diretamente relacionada com a idade. Pois a maturidade não chega para todos na mesma idade, varia de indivíduo para indivíduo.

Reprovação





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Há alguns anos atrás assisti a uma palestra de Vítor Paro, onde ele fez uma fala sobre a questão da reprovação.
Eu nunca havia pensado realmente sobre a reprovação. Para mim um aluno não atingiu os objetivos mínimos daquele, reprovava.
E depois daquela palestra minhas atitudes foram mudando em relação à reprovação.
Vítor afirma que reprovar por reprovar não leva a nada. Se o professor não mudar sua metodologia, não atingirá os seus objetivos com esse aluno. Porque a metodologia empregada naquele não atingiu. Para reprovar o aluno, no ano seguinte a metodologia deve ser outra. 
Hoje faço o maior esforço para que o aluno consiga atingir os objetivos mínimos e quando este não consegue, procuro ver se há mínimas possibilidades de ele conseguir acompanhar o ano seguinte.
Há alguns anos atrás, meu filho mais iria reprovar na antiga oitava série, por ter tido médias 57, 58, 45.  Se não fosse essas duas disciplinas a mais, ele poderia aprovar com progressão na disciplina que atingiu a média 45.  Então procurei a escola e tentei dialogar, questionar as médias próximas da média que era 60.
Usei os argumentos de Vítor, perguntei se no ano seguinte mudariam a metodologia usada com o meu filho, escrevi uma carta embasada no que disse esse autor, e naquela época cheguei mandar um e-mail para ele a respeito dessa reprovação. Tive retorno. Considero muito o que ele fala a respeito da educação.
A escola decidiu aprovar meu filho e fazer progressão naquela disciplina que tinha ficado abaixo da média.

O conhecimento faz a diferença. Quando se quer lutar por algo, não basta dizer eu quero, tem que saber porque quer e para que quer, com fundamentos.

Gestão Democrática ou autoritária?





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Para Vitor Paro, professor de USP, a educação só se faz se for democrática. O papel principal da escola é propiciar condições para que o aluno aprenda e claro aprenda a cultura para que ele dela  se aproprie. Vejo que entre este autor e Paulo Freire, suas ideias convergem para o ponto, que é questão de criar meios que possibilite a aprendizagem do aluno.
Para Vitor essas condições fazem da escola uma escola democrática. Do contrário ela se torna autoritária.
Ele afirma que nossa escola está muito atrasada nas questões metodológicas, afirma também que provas do ENEM, SAEBE, Prova Brasil, não mede nada. Eu concordo com ele, pois não são aquelas questões que farão ou comprovarão que aluno se tornou ou se tornará um cidadão crítico, conhecedor dos seus direitos e deveres, capazes de saber lidar com situações do dia a dia.
Por mais que a prova tenta contextualizar com situações do dia dia, ela trás questões complicadas, difíceis de o aluno fazer uma relação com o cotidiano.
A mudança deve acontecer na escola e na organização do currículo escola e que estas provas que medem o conhecimento do aluno, tenha relação com a grade curricular da escola.

  

Quinto semestre



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Mais um semestre do curso de pedagogia está iniciando e com ele muitas expectativas com as novas aprendizagens.

As interdisciplinas estão abordando as questões de gestão escolar, tema muito importante dentro de uma escola. Devemos saber como a escola está organizada e como deveria funcionar. Para saber, precisamos ter conhecimento de sua organização. Acredito que durante este semestre vamos conhecer mais sobre as leis e funcionamento da escola e de como está organizado o Ensino Fundamental. Também vamos aprender sobre como é, e como se sente e pensa uma pessoa adulta, nas aulas de Psicologia da Vida Adulta.

Workshop de Aprendizagem


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O workshop de aprendizagem é o momento culminante do curso, é onde apresentamos e compartilhamos nossas aprendizagens. Precisamos fazer uma síntese reflexiva.
Nesse semestre a síntese teve um novo formato, com tópicos relacionados aos conteúdos desenvolvidos no semestre, isto veio nos facilitar na hora de desenvolver o documento escrito.
As primeiras sínteses foram mais difíceis para serem elaboradas. Com o passar do tempo, percebo que estou conseguindo fazer as sínteses com um pouco mais de facilidade, sei que tenho muito a aprender. Porque para eu escrever a respeito de um tema, não tem sido tarefa fácil.
Nesse semestre melhorei, apesar de faltar alguns quesitos, como dialogar com os autores,  como solicitou o professor da interdisciplina Seminário Integrador, quando fez a leitura do meu trabalho.
Na próxima síntese, procurarei observar mais a questão de estar citando e dialogando com autores, enquanto exponho minhas palavras a respeito dos conteúdos desenvolvidos.

A apresentação do trabalho sempre me deixa meio apreensiva. Espero que até o final do curso eu consiga me sentir mais a vontade para expor meu trabalho.

Fim do quarto semestre

    


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Encerramos mais uma etapa do curso de pedagogia. Concluímos o quarto semestre!!!
Toda vez que se conclui um semestre, significa que mais aprendizagens são somadas ao nosso conhecimento.
Foram vários conhecimentos adquiridos ao longo desse semestre.
As interdisciplinas com o assunto sobre Representação do Mundo através de Ciências, Estudos Sociais e Matemática, trouxeram novas abordagens para a nossa prática em sala de aula, nessas áreas.
Esses novos conhecimentos, nos auxiliarão nos procedimentos pedagógicos, pois nos permitiram reflexões sobre os conteúdos dados nas aulas.
Enfatizou a importância da pesquisa e de ser professor mediador, para não ser um mero transmissor do conhecimento.
Paulo Freire falou que ser professor não é transmitir conhecimento e sim criar possibilidade para que o aluno aprenda. Deixar o aluno ir a busca do conhecimento. É o que acontece em nossas aulas de pedagogia, onde temos professores que criam meios para que nossas aprendizagens aconteçam.
A cada semestre percebo que minhas práticas vêm mudando. Estou procurando fazer com que o aluno construa o seu conhecimento através de indagações, materiais de apoio, partindo do contexto do aluno.
Encerrado mais uma etapa, que venha a próxima: o quinto semestre.