terça-feira, 28 de novembro de 2017

Ética



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O vídeo sobre ética veio reafirmar o que eu pensava sobre o que é ser ético.
Nós como educadoras e educadores devemos manter sempre a ética no ambiente de trabalho e principalmente dentro das salas de aula. É difícil trabalhar com pessoas que não sabem usar a ética. No meu trabalho eu me deparo com estas situações, tenho que prestar mais atenção no que falo.
No vídeo a autora disse que ética diz o modo como vivemos com o outro. Aprende-se ética através da convivência. E ela diz ainda que a solução para transformar a sociedade em uma sociedade ética, seria construir um mundo bom de verdade e não de acordo com a visão pessoal sobre o mundo bom.
 Para manter uma boa convivência, a ética se faz necessária. A ética harmoniza as relações dentro do ambiente de trabalho, estará contribuindo para que as regras de convivência se torne efetivamente o elo da boa convivência entre as pessoas.

sábado, 25 de novembro de 2017

A educação no Século XXI e o perfil das educadoras e dos educadores



Este título foi tema da palestra que tivemos no dia 21 deste mês com o  filósofo, escritor, educador, palestrante e professor universitário Mário Sérgio Cortella, ele possui mestrado e doutorado em educação.
Cortella nos chamou atenção para fato de termos alunos do século XXI, sermos do século XX e a metodologia ser do século XIX, com isso ele deixa claro que não podemos confundir escola tradicional, que busca excelência, com anacrônica, ultrapassada.
Durante a palestra foi levantada várias questões que me fez pensar e repensar sobre o fazer pedagógico das salas de aula.
O palestrante falou da era do imediatismo, da rapidez e do fugaz e no meio de tudo como entreter o aluno? Ele defendeu o uso do celular como ferramenta de aprendizagem, ser um aliado do professor nas práticas pedagógicas. Nos fez pensar sobre questões éticas como profissionais que somos.
Ele falou também que os professores reclamam que os alunos não são mais os mesmos, que está difícil trabalhar com eles, mas insistem em manter os mesmos modelos superados como metodologia.
Despertar o interesse pelo conteúdo abordado em sala de aula é um dos maiores desafios dos professores. Cortella disse que conhecimento pressupõe interesse e é tarefa do educador encontrar o foco de interesse dos alunos.
Cada vez mais o professor deve se atualizar para dar conta da demanda da sala de aula, para poder inserir conteúdos de maneira que irá atrair o interesse do aluno, em minha opinião, um desses interesses é o professor saber lidar com mídias e podê-la usar em suas aulas. Mas vejo um obstáculo: o acesso de todos,  a mídia. Porque na escola pública ainda não temos um laboratório de informática equipado com computadores que contemplem uma turma de 35 alunos, como é o número das maiores turmas que temos em minha escola. Não são todos os alunos que possui num celular com internet, para que possamos estar utilizando para pequenas pesquisas.
Claro que o palestrante, não se referiu só a mídia como recursos do século XXI, como ferramenta, mas que o professor deve ser criativo com a clientela de alunos que estão em suas mãos.
Ele fez abordagens sobre o diferente, às diferenças,  afinal sobre a diversidade que temos como nosso aluno.
Trouxe-nos várias reflexões de Paulo Freire sobre a educação e  que foi seu orientador em suas teses sobre educação e que teve a oportunidade  ser seu sucessor na prefeitura de São Paulo. Falou da tarefa de ser secretário de educação de um público de sete mil professores.
Falou da importância dos educadores em educação, não só no sentido de ser professor, mas em todos que estão envolvidos neste contexto dentro da escola, desde a merendeira ao vigilante.
Nós temos cada vez mais nos informar,  fazer formações continuadas e continuar estudando. Porque  o professor não pode  se considerar pronto só porque obteve um diploma . Este corre o risco de  ficar parado no tempo, com isso ser ultrapassado. Pois afinal vivemos num contemporâneo das coisas líquidas e as coisas sólidas vão ficando, como falou Zygmunt Bauman





Método Clínico Piagetiano


                       



Também conhecido como Provas operatórias, me ajudou a ver como pensam as crianças e que elas tem que passar pelos estádios, e que nem todas entram num estádio e superam este na mesma faixa etária.
E por encontramos algumas dificuldades em nossos alunos em operar com o abstrato. Queremos muitas vezes que desenvolva o cálculo que para ele não faz sentido, pois ele ainda encontra dificuldade em abstrair. Sendo necessário que este tenha ao seu alcance materiais manuseáveis, principalmente para a construção do número, embora que em outras disciplinas como ciências da natureza e outas seja importante esse contato para que aprendizagem seja significativa.
E o método clinico nos fornece o norte a seguir com nossos alunos, nos dá suporte teórico para a metodologia a ser desenvolvidas na sala de aula.
Me Lembro de dez anos atrás ter trabalhado numa turma de alfabetização, usando uma metodologia, após ter feito e  diagnosticado-os em cada nível em que o aluno se encontrava. Diante das classificações se formava  grupos heterogênicos para que houvesse uma interação entre as diversidades, partido do pressuposto em que o professor  apresenta o todo para se chegar as partes, isto utilizando de diversos jogos, literaturas e escritas. Para mim foi uma experiência válida e possível. Mas que exige um desgaste maior do professor porque ele vai ter que preparar trabalhos diferentes para os grupos e coordenar de maneira que não vá virar uma bagunça. Mas que o resultado foi muito bom. De 30 alunos, 3 não conseguiram se alfabetizar. E não foi  a alfabetização que muitos dos professores dizem por ai. Meus alunos saíram lendo e interpretando e escrevendo pequenos textos com sentidos, faziam cálculos de adição e subtração com retorno e reserva, bem como interpretar pequenos textos.
O que me chamou atenção neste ano, foi a fala de uma colega, que foi professora de um aluno que hoje é meu aluno, quando perguntei de se ele lia e interpretava, ela me respondeu que sim.
Perguntei então como era feito. Então ela me disse, "eu leio o texto e depois faço as perguntas e ele responde". Fiquei quieta, acredito que falta experiência e uma supervisão mais atuante.









2º Workshop de aprendizagem 2017




Estamos chegando num momento muito importante do semestre que é a apresentação do workshop de aprendizagem, que com certeza com novas aprendizagens adquiridas ao longo deste semestre.
Aprendi muito com as diferenças, as diversidades, a inclusão.
“Potencialização das capacidades de articulação das disposições étnico-políticas do sujeito professor, no sentido de compreender os movimentos de inclusão e exclusão nos processos educativos.” É a proposta do Eixo VI.
Durante todo o semestre foram propostas diversas  atividades nesse sentido, para que possamos estar cada vez mais preparados e saber lidar melhor com a diversidade.
Muitas descobertas e questões que nunca tinha me dado conta, tive a oportunidade de ser contemplada no decorrer das interdisciplinas.
Questões como, o perigo da história única, da história afro-brasileira ser contada por pessoas não negras e quase o  mesmo com os indígenas. A filosofia me oportunizou ser mais crítica, crítica com argumentos e não a crítica pela crítica, tem que haver um fundamento, a psicologia me fez repensar como pensam os sujeitos enquanto sujeito e que estão dispostos a prender, mas que nós educadores temos muitas vezes descobrir como eles constrói seus conhecimentos para que o professor possa estar utilizando as ferramentas que possibilite essa aprendizagem , e saber como lidar e interagir com pessoas com necessidades educacionais.
Em uma pequena reunião em minha escola, onde tivemos que que o número de alunos por turma com alunos de inclusão, me chamou atenção que uma pessoa da secretaria da educação que estava incumbida de ver esta situação, se referiu ao aluno com DI, como  DM, ela deveria se informar melhor dos termos a ser utilizado, embora eu falei Com Deficiência Intelectual, ela pareceu ignorar
Aprendi que o embasamento teórico é muito importante no desenvolvimento de um trabalho, para que este tenha uma veracidade é preciso de argumentos coesos e fundamentados.
Não sei o que vai ser pedido como formato do texto que vai compor a síntese.
Mas sei que as orientações fornecidas são muito importantes, porque nos dá um norte para redigir o texto argumentativo dissertativo.
Estou melhorando a cada dia para redigir um texto dissertativo argumentativo, mas muito ainda tenho que aprender. Nas orientações do professor da Interdisplina Seminário Integrador de eu tenho que dialogar melhor com os autores, tem me ajudado. Estou procurando melhorar nesse quesito. Sinto que preciso aumentar mais minha escrita, mas com um tempo que está cada vez mais breve, vou ter que melhorar.

  Estou ansiosa aguardando as próximas orientações para o segundo workshop 2017.

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

As Crianças indígenas, segundo Daniel Munduruku


Daniel nos fala um pouco da educação indígena e eu achei interessante a fala dele sobre a literatura indígena ser desconhecida e ser mal compreendida no contexto de Brasil. Ele destaca o fato do índio ser visto só como os primeiros habitantes, parecendo assim  ser uma coisa do passado.
Eu não lembro de ter lido alguma literatura indígena. Daniel fala também do patrimônio imaterial, o do conhecimento, da cultura...

A educação das crianças indígenas não é algo que se dá de uma vez, a educação é um processo. Percebi que a maneira de como é educada a criança, lembra a teoria de Vygostski, que fala da interação do indivíduo com o meio e de Piaget, que fala da interação com o objeto. Pois a criança indígena  é só uma criança e não pode ter a preocupação de querer ser adulto. Ela precisa brincar para desenvolver sua criatividade e que jogos e brincadeiras são fundamentais, a criança que não brinca não cresce equilibrada. As palavras de Daniel sobre a educação da criança e dos cuidados que os adultos têm para com elas deixam bem claro que o índio tem a preocupação com a formação de suas crianças e que a pessoa tem que viver cada fase de sua vida. Isto lembra as etapas e estádios do desenvolvimento humano na teoria piagetiana.

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Uma reflexão sobre história única

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Assisti ao vídeo de uma nigeriana chamada Chimamanda Adichie, sobre o perigo da história única. Onde ela faz várias abordagens que possibilitam pensar sobre o perigo de se repetir a mesma história, sem dar a oportunidade de ver outras versões da mesma história. Ela disse que história tem sido feita para expropiar e tornar malígno.
Então eu remeto essa frase a escravidão no Brasil, o que fez a história na vida dos africanos que vieram para cá na condição de escravos?
Será que eles só conseguiram serem escravos, não contribuíram em nada com o Brasil, a não ser a mão de obra gratuita? Mas é o que a história passou nos bancos escolares.
O indígena como a história conta suas situações? Suas contribuições?
O que a história repetida muitas vezes fez com a aprendizagem dos alunos?
Como mencionou Chimamanda, que muita gente que se refere a África como um país. E diz mais, que as histórias podem também ser usadas para capacitar e humanizar. Que a história pode destruir a dignidade de um povo, mas também pode reparar essa dignidade perdida.
A nigeriana citada aqui, me fez pensar sobre essas questões, de quanto é importante ter conhecimento e ver que não existe um lado só , não devemos por uma única ótica. 

O perigo da história única

             



A contadora de história Chimannda adichie, me levou a várias aprendizagens e refletir sobre o perigo da história única. “Ela disse: nós somos impressionáveis diante de uma história”. Eu na maioria das vezes fiquei com história única contada nos bancos escolares, sem nenhum questionamento.
O acreditar como verdade tudo que foi passado como história fez de mim uma pessoa passiva, sem maiores questionamentos, fácil de ser manipulada pelos veículos de comunicação. Mas com o passar dos tempos a gente vai aprendendo e depois desse vídeo vi o quanto é perigoso a história única. Assim foi na história do negro no brasil. “ mostre um povo como uma coisa, como somente uma coisa repetidamente e será oque eles se tornarão” falou Chimannda.  E a Chimannda fala que a consequência de uma história única é que ela rouba das pessoas sua dignidade.
E eu afirmo que por muitos anos foi roubada a dignidade do povo negro brasileiro. E até hoje a luta continua para que sejamos reconhecidos como cidadãos com direitos de ir e vir.
Segundo a autora, histórias podem destruir a dignidade de um povo, mas histórias podem reparar essa dignidade perdida.
Na atualidade percebo que o nosso país está se esforçando para recuperar a dignidade perdida tanto do negro quanto a  do índio, mas muito ainda tem que ser feito, pois a história única causou muitos prejuízos a essas etnias.
Finalizo com mais um pensamento de chimannda” quando nós rejeitamos uma única história, quando percebemos que nunca há apenas uma história sobre nenhum lugar nós reconhecemos um tipo de paraíso”.