
O
ato de aprender a ler envolve processos desde a vontade de aprender até o
estímulo que vem do professor e da família. Ler nem sempre é uma tarefa fácil,
pois a criança precisa de um professor bem preparado para despertar nela o
interesse pela leitura.
Na disciplina de Alfabetização possibilitou
aprender que a criança é um ser ativo
que elabora hipótese sobre leitura e a
escrita. É dever do professor saber trabalhar os níveis de escrita em que a criança
se encontra para poder avançar em níveis
que ela esteja precisando superar, possibilitando a ela o ato de ler.
Em 2007 eu trabalhei numa turma de
alfabetização, antiga primeira série. Nos primeiros dias de aula fiz uma
testagem com cada aluno para saber em que nível se encontrava, para depois
criar com eles grupos de maneira em que cada grupo ficasse alunos de níveis
diferentes.
O
meu objetivo era que cada um ajudasse o outro. Trabalhamos vários gêneros textuais,
mesmo a criança não sabendo ler, isso a colocava diante de diversas escritas.
Reconheciam letras do seu contexto, e descobriam outras faziam ligações com seu
nome, nome dos colegas e parentes. Cantavam canções que conheciam e observavam
a escrita. Essa experiência foi muito boa, pois a aprendizagem do aluno partia
de um todo para partes. Enquanto que em outros anos eles partiam de uma parte (
letras e sílabas) para um todo. Foi possível constatar que a criança se
alfabetiza também e com possibilidades criar textos e frases criativas e não
frases como: “ A casa é bonita”. Ou “O Ivo viu a uva”. Quando se estava
trabalhando, por exemplo, a letra “v”.
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