sábado, 14 de outubro de 2017

Diversidade






Segundo o dicionário Escolar ( 2009, p.184), diversidade é diferença; dessemelhança. Aquilo que é diferente, faz parte da diversidade, isto é as diferenças formam a diversidade.
Neste contexto há várias diversidades. A diversidade destacada aqui será as diferenças entre os seres humanos nas questões de cor de pele, de identidade de gêneros, de necessidade educacionais especiais.
Por ser único, o indivíduo faz parte de uma sociedade e precisa inter-relacionar-se.
Na inter-relação as diferenças são percebidas e muitas vezes são tratadas como algo ruim.  E por esse motivo estabelecem comportamentos que muitas vezes prejudicam o outro, que por sua vez não está enquadrado nessa regra.
A sociedade está através movimentos sociais e da educação, procurando conviver melhor com a diversidade. Mas muito ainda tem a evoluir nesse sentido, pois ainda encontramos vários tipos de preconceitos e até de discriminação.
Preconceito e discriminação estão presentes no cotidiano de nossas sociedades.
A escola tem papel relevante no que diz a respeito de trabalhar a questão de diversidade, para formar cidadãos mais conscientes de seus direitos e de saber respeitar os direitos do outro. Saber respeitar as diferenças. A escola promove a inclusão. Pois incluir é sair da escola dos diferentes e promover a escola das diferenças ( Mantoan)


Modelos epistemológicos


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Os modelos epistemológicos e as pedagogias na prática diária da sala de aula.
Eu me identifiquei mais com o apriorismo, pois não considero o aluno como alguém sem conhecimento e que tudo que ele aprende é a escola na pessoa do professor, que ensina, mas que o aluno traz consigo algum conhecimento e a partir desse conhecimento, ao interagir com o outro e tendo um mediador, faz com que ele assimile novos conhecimentos que poderão modificar ou ampliar o que já possuía.
Em minhas aulas faço indagações para levar o aluno a chegar a alguma conclusão. Por que se eu fornecer as respostas, farei do aluno um mero reprodutor de conteúdos trabalhados em aula. Impedindo que haja uma aprendizagem significativa.
Mas fazendo com que o aluno perceba e consiga por em prática o que aprendeu, com certeza essa aprendizagem terá significados.
Confesso que gostaria de estar trabalhando o construtivismo, mas ainda encontro dificuldade em praticá-lo. Preciso de mais conhecimento a respeito do construtivismo. Saber o que é e como coloca-lo na prática com o meu aluno, articulando com o conteúdo a ser trabalhado.
Referência:
BECKER, Fernando. Educação e construção do conhecimento. Fernando Becker. 2ª ed. Porto Alegre; Penso, 2002.

Questões étnico- raciais




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As questões étnico-raciais precisam ser debatidas sempre. Questões envolvendo raça ou cor não deveriam ser motivos para desencadear tantos conflitos, atritos ou exclusões. Pois independente da cor da pele, existe um ser humano que tem sentimentos, princípios e valores. O caráter independe da cor que o indivíduo tem. Não é  a cor que faz do sujeito mais ou menos inteligente.
Em nossa primeira aula desta interdisciplina  a professora trouxe poemas e escritas de autores negros que escreveram sobre suas vivências. Contam as histórias a partir de seu contexto.
Li o livro O quarto de despejo, há alguns anos. É um livro interessante, porque a autora conta a sua história tal como ela é, sem rodeios ou com palavras que suavizam a realidade. A autora narra a sua realidade, de acordo com o seu ponto de vista.
Questões étnico-raciais vão além do que foi abordado nos livros didáticos sobre o negro e o índio nesse país. Necessita rever algumas questões no sentido da contribuição desse povo, na cultura, no modo de viver, na influência que exercem na atualidade.
O negro está presente na sociedade, lutou para isso. Lutou e continua lutando para ser reconhecido como cidadão que tem direitos de ir e vir como qualquer outro cidadão.
O índio em suas aldeias vivem a cultura, lazer e educação, trabalhando como todo o cidadão brasileiro. Nos livros didáticos são retratadas uma realidade distante da que vive o indígena atualmente. Causando assim uma confusão na aprendizagem do aluno, parecendo que existiram no passado.
O índio luta para manter sua cultura, seu povo e para viver com dignidade.
Essa interdisciplina me trouxe várias reflexões nesse sentido.

A história pode prejudicar a dignidade de um povo, quando ela é repetida várias vezes do mesmo jeito e quando omite ser contada por quem vivenciou a história de fato, por quem sentiu a realidade dessa história.