terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

O que são memórias? E para que serve?



          

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"A memória é o armazenamento de informações e fatos obtidos através de experiências ouvidas ou vividas. Relaciona-se fortemente à aprendizagem que é a obtenção de novos conhecimentos, pois utiliza a memória para reter tais informações no cérebro". (Dantas. "Memória");

Nas aulas de estudos sociais foi bastante comentado a questão da memória, mais especificamente em relação a fotografia. O que somos capazes de aprender com fotos? A memória é uma ferramenta que possibilita utilizarmos de vários recursos na construção do nosso conhecimento. É nela que assimilamos e acomodamos nossas aprendizagens. Segundo Piaget, na assimilação o indivíduo usa as estruturas que já possui , a memória. É na acomodação que o indivíduo modifica um esquema ou uma estrutura em razão de uma nova assimilação.

Nas aprendizagens, o discente utiliza-se da memória para adquirir ou aprimorar o conhecimento.

quando o professor mediador vai abordar um assunto relacionado ao conteúdo que vi trabalhado, ao invés de ir falando sobre o tema, ele vai fazendo perguntas, levando o aluno procurar em sua memória, dados que poderão ajudá-lo na nova aprendizagem. Ou seja em sua memória terão dados que pode estar corretos ou não tão corretos, onde o aluno com os novos dados irá acomodar em sua memória, para a modificação de uma esquema já assimilado anteriormente.

A memória serve para armazenar informações, conhecimentos e que posteriormente vamos procurar para utilizar.

As fotografias são memórias importantes, pois elas nos remete a diversos lugares e tempos vivenciados ou não por nós. Ao olhar uma fotografia podemos ter diversas reações, desde ser apenas uma foto, lembranças boas e não tão boas, ou nos imaginamos naquela cena retratada ali.

As fotos são recursos importantíssimos em nossas práticas nas salas de aula. Não basta eu dizer que que Capão da Canoa no início do século XXI, era um "deserto", apenas dunas e capões de matos, mas com fotos mostrando, o aluno tem uma ideia de como era antes.

Possibilita ao aluno comparar e representar em maquetes, em desenhos, capão antigamente e atualmente. as imagens proporcionadas pela foto, lhes permitirão reter em suas memórias.





DANTAS, Gabriela Cabral da Silva. "Memória"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/psicologia/memoria-1.htm>. Acesso em 14 de fevereiro de 2017

Portfólio


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                     O portfólio de aprendizagem é uma ferramenta onde ficam registrados todas as aprendizagens ocorridas durante o curso, nesse caso do curso de pedagogia. No portfólio publico conteúdos ligados as interdisciplinas dos semestres, essas publicações me permitem refletir quanto as aprendizagens ocorridas, no que melhorei, no que posso melhorar e no que devo melhorar. Permite através das visualizações de conteúdos anteriores, reviver através de antigas postagens nossas memórias ali registradas também.
Os registros aqui feitos, me auxiliarão na construção do conhecimento, permitindo assim a utilização de uma metodologia diferenciada e diversificada de monitorar e avaliar o processo de aprendizagem e de ensino.

Fotos

                 

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 Fotos são memórias guardadas por muito tempo, que contam histórias por várias gerações, e deixam a impressão de uma era não vivida, mas que podemos nos remeter aquela época retratada.
              As fotos podem nos trazer diversos aprendizados, ela pode ser de caráter subjetivo, depende de como o individuo está interpretando, mas também pode ser manipulativa, de como o autor quer que seja vista.
                  Acontece muito quando por exemplo, uma pessoa quer produzir uma foto sua: ela procura esconder aquilo que julga ser não muito agradável aparecer na foto, isto é, acaba escondendo algumas imperfeições. Também acontece em muitos sites de relacionamentos pessoas que se produzem e e escondem algumas imperfeições, parecendo pessoalmente bem diferente da retratada nas fotos.
Em outras situações como por exemplos em livros didáticos ás vezes, aparecem retratadas de uma maneira diferente uma situação ou época. É preciso conhecimento para interpretar o que as fotos querem nos transmitir. Em outra situações a foto procura mostrar a realidade tal como ela é. por si só a foto nos desperta vários sentimentos, sejam eles bons ou nem tão bons, podem ser nostálgicos, saudosos.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

O tempo do professor


O professor da atualidade vive uma correria, vai de um lado a outro, entre uma escola e outras e mais a vida pessoal e familiar. Faltam-lhe tempo para lidar com tudo isso. Falta tempo para se dedicar melhor aos alunos, pois são tantas as tarefas do professor: trabalha num regime de 40 horas ou mais, tem família, traz trabalho para casa, e quando precisa faltar tem que mandar a aula para o substituto, porque só ele sabe o que deve ser trabalhado com seus alunos.

Mas as tarefas do professor não são somente essas. Ele tem os cursos de aperfeiçoamentos, pois precisamos estar atualizados! Se quiser fazer outra graduação, o tempo fica mais restrito ainda, precisa planejar melhor o seu tempo, é o que diz o professor do Seminário Integrador. Nós professores acabamos nessa correria toda disponibilizando de pouco tempo para desenvolver uma aula de qualidade, pois dispõe de poucos materiais didáticos, e para ele criar materiais que serão usados como recursos de aprendizagens nas salas de aulas, ocupa muito tempo, e com tudo isso tem que se desdobrar em várias turmas para que seu salário seja compatível no mínimo com o seu padrão de vida.

- Há escola que são gaiolas e há escolas que são asas


Quando ouvi pela primeira vez essa poesia de Rubem Alves, foi durante uma palestra dele. Fiquei bastante pensativa na questão da escola gaiola. Percebi que na maioria das vezes as escolas foram gaiolas, num tempo não muito distante. O método puramente tradicional transformava as escolas em escolas gaiolas, pois os conteúdos eram transmitidos sem que permitisse ao aluno questioná-los, contextualizá-los, só existia uma maneira de pensar: a que o professor ensinasse.
As escolas que são asas, são as que atualmente estão utilizando em suas pedagogias o construtivismo, dando a vez e a voz ao aluno, assim tornando-o participativo ativo. Se considera que esse aluno sabe alguma coisa, que elabora hipótese e tem conclusões a respeito de muitos assuntos.

A escola de maneira geral está mudando, porque quer que seus alunos se tornem cidadãos capazes de conduzir sua vida pessoal, críticos, ativos, participante da sociedade na qual estão inseridos, para torná-la mais justa. 

Mercadinho


As aulas de ciências e matemática, nos apresentaram o mercadinho. Muito interessante, pois eu pensei em trabalhar com o meus alunos, mas onde montar, ou ir a um supermercado? Como? Com uma turma com 30 alunos, fica complicado entrar num supermercado.

Para enriquecer meus conteúdos e a vontade de trabalhar o mercadinho, essas duas interdisciplinas vieram acrescentar o mercadinho impresso. Quanta coisa se trabalha! Classificação, seriação, perecível, não perecível, organização, sistema monetário, troco, operações, números, quantidade e outros.

Experiência


 A experiência para mim é outro recurso riquíssimo nas aulas. A criança fazendo experiência, tiram as suas próprias conclusões.
Nas de ciências eu pedi para os meus alunos trazerem materiais e fizessem a experiência na sala de aula para os demais colegas. Foi muito bom, pois além de eles fazerem a experiência, eles explicavam por que aconteciam os fatos.

Foram as últimas aulas de ciências, para o fechamento dessa disciplina, onde poderiam fazer experiências de acordo com o que foi aprendido durante o ano letivo. 

Pesquisa


A pesquisa é um recurso importante no aprendizado dos conteúdos escolares, porque o aluno vai em busca da resposta que ele precisa para sanar uma dúvida, curiosidade, até uma certeza, ou até enriquecer um assunto da aula.
Mas precisa que o professor saiba fazer a mediação, para não fique apenas pesquisar por pesquisar, sem nenhum significado.
A minha turma de quarto ano no ano passado participou de uma gincana municipal da semana farroupilha, onde eles tinham como tarefa fotografar uma situação que representasse coisas de gaúcho.
Uma aluna trouxe uma foto que aparecia a entrada de uma fazenda com cercas de madeira e uma porteira também de madeira e ao lado dessa porteira tinha um enorme Ipê rosa. Aquela árvore  despertou a curiosidade dos alunos, pouco se sabia daquela árvore grande e florida. O jeito foi pesquisar: caderno lápis e borracha, anotamos algumas coisas que queríamos saber sobre aquela árvore e fomos para o laboratório de informática. Pesquisamos o nome e descobrimos de que tem outras cores, aprenderam que as plantas tem nome científico, até altura ela atinge, propriedades medicinais, no que é utilizada a sua madeira, o tempo que fica florido e a época do ano. Outra aluna trouxe um galho para os colegas conhecerem.
Em outra ocasião fomos a Porto Alegre numa saída de campo. Lá eles identificaram vários ipês.

A pesquisa é algo interessante porque o aluno vai ao encontro da complementação de sua aprendizagem, e aquilo que ele busca torna significativa a aprendizagem.

Números e operações




Os números e operações estão no nosso dia a dia.
Estamos constantemente envolvidos com números; sejam para quantificar, para indicar uma ordem, identificar local, identificar coisas e pessoas, preços e outros. De várias maneiras podemos trabalhar o número com o nosso aluno. E trabalhando o número, o aluno vai percebendo as operações envolvidas em cada situação.
Materiais didáticos manipulativos são relevantes para a construção do número, para que o aluno aprenda a utilizar as operações adequadas quando estiver lidando com histórias matemáticas, ou em situações de seu cotidiano.
A proposta de utilizar recursos como modelo e materiais didáticos na sala de aula, não é atual. Desde que Comenius publicou sua Didactica Magna, recomenda-se que recursos dos mais variados sejam utilizados nas aulas para uma boa aprendizagem.
Com materiais manipulativos, como nos propôs o professor de matemática, Rodrigo, as aulas de matemática ficam mais interessantes e significantes para o aluno.

Em minhas aulas, eu tenho cada vez mais utilizando de recursos manipulativos e sinto que os meus alunos ficam mais interessados.