O
trabalho de alfabetização deve partir da realidade do educando e não ficar na
realidade dele. O universo de aprendizagens deve se abrir para novas questões e isso não é só para crianças, é também para o jovem e
adulto, pois a partir do seu contexto,
de suas vivências, o educando passa a
dar significados para suas aprendizagens.
Freire
também fala da importância do diálogo no processo de aprender, pois permite uma
troca entre o educando e o educador. E para isto o educador tem que estar
preparado, porque enquanto ele ensina também está aprendendo. O educador não é
aquele que sabe tudo. O educando traz vivências e experiências, não é um
sujeito que possa ser considerado uma tábula rasa.
O
educando como sujeito da aprendizagem, não pode ser o sujeito que recebe a
educação como depósito ( educação bancária ). Paulo Freire e Emília Ferreiro concordam
que a linguagem usada na alfabetização deve ser uma linguagem significativa do
ponto de vista da língua, e do contexto socioeducativo do educando. A educação deve ser
emancipatória.
Eu
em minhas práticas tenho aproximado ao máximo a aprendizagem de meus alunos com
a realidade vivida por eles e com a atualidade às vezes é necessário fazer um
paralelo.
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