segunda-feira, 3 de julho de 2017

P.P.P


De acordo com a professora Ilma Passos Alencastro Veiga , o P.P.P. de uma escola nada mais é do que uma tomada de decisões democrática.
É um movimento coletivo que convoca professores e funcionários e enfim a comunidade escolar, centrado na solidariedade e deixando de lado a solidão.
Na minha escola esse mês nos reunimos para estar reformulando o P.P.P. para os próximos 3 anos. Lemos o atual, discutimos possíveis mudanças, elegemos as questões que precisam ser mudadas e as que devem permanecer, de acordo com que a comunidade escolar almeja para a escola.
A diretora disse que deixaria uma cópia do P.P.P. na sala dos professores, após as atualizações. Essa atitude é importante para que qualquer pessoa da comunidade escolar tenha acesso ao P.P.P para se informar e estiver constatando na pratica as ações do projeto.
Do projeto sai o regimento, documento muito importante, onde constam as normas, os conteúdos e matriz curricular entre outros.
A LDBEN se refere ao P.P.P. de uma escola, como documento que contem a proposta pedagógica da escola.
O P.P.P. é concebido dentro de duas perspectivas:
Técnica é mais um modismo, surge por força da lei.
Edificante é emancipador, está calcado nas finalidades da educação brasileira.
Expresso no artigo 2º da LDB, o projeto é o pleno desenvolvimento do aluno, o preparo para a cidadania exercício para o trabalho.
Então cidadania, pessoa e trabalho é o compromisso maior que o PPP pode ter.

Fundamentado na entrevista com a professora Ilma Passos Alencastro Veiga, Pós doutora em educação.

Eleições para diretores


Este assunto esteve em evidencia há alguns dias. Pois houve um impasse em que se tornou necessário discutir as eleições de diretores. Mas depois parece que ficou como estava: a comunidade escolar escolhe seus diretores através de eleições, com tudo documentado; o prefeito assina como sua indicação.
Vítor paro, professor da USP, São Paulo defende as eleições para diretor como politica de  gestão democrática , porque o diretor é escolhido pela comunidade escolar. Segundo esse autor , concurso para gestão escolar pode fazer do gestor com o passar do tempo, alguém com pouca motivação. Caindo assim a qualidade de sua gestão.
O referido autor afirma que diretor indicado pelo administrador do município, faria deste gestor alguém a seu serviço e não a serviço da escola.
Eu concordo com Paro, de o melhor e mais democrático são as eleições de diretores.

O diretor eleito pela comunidade escolar é alguém que se dispõe a representa-la e trabalhar por essa comunidade. 

Transformações na convivência

                     






                   De acordo com Maturama, ao vivermos no mundo e, portanto fazer parte dele vivendo com outros seres vivos compartilhou com eles a nossa vivência. Vamos construindo o mundo em que vivemos ao longo de nossas vidas.
  Nós somos responsáveis pela qualidade de vida que temos.
  Varela e Maturama mostram que o mundo não é pronto somos nós que o construímos ao longo de nossas vivências. Eles afirmam a importância dos nossos atos no mundo e na construção dele.
  Os efeitos de uma experiência vivida não são previsíveis. Vão de acordo com a realidade do observador.
  Depende de nossas vivências e de como nos encontramos emocionalmente.
  Muitas vezes nós dizemos que estamos num mau dia. Talvez porque algo deu errado, e não era o que se pretendia. Essas complicações também acabam mexendo com nossas estruturas em sala de aula. Tem dias que nós professores temos a impressão de que nada da certo ou que os alunos estão agitados. Na verdade o observador não se pergunta pela origem de suas habilidades cognitivas e as aceita como propriedades constitutivas suas.
  Nosso explicar tem a ver com a maneira de como nos encontramos com o outro.  Acabamos ás vezes não aceitando a posição do outro. Queremos impor a nossa e se o outro não concordar ele é contra nós.
  Na convivência com o outro, na conversação que a ação da emoção acontece. Quando a conversação muda de rumo, a nossa emoção muda. Há conversação hierárquica na base do medo e outros na base do amor. Levando isso para as relações do nosso cotidiano escolar entre professor e alunos podemos ver que as emoções influenciam nas posições em relação a aprendizagem: hora facilitando outra tornando difíceis.
  Vai depender de como lidamos com nossas emoções e com as de nossos alunos. O bom ou mau relacionamento durante as praticas pedagógicas vai depender dessas emoções.
  Ao longo da minha carreira no magistério tenho percebido a importância do saber conviver.